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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Prof. Altemar Escreve artigo sobre a importância dos ícones naturais para a construção da identidade Quixadaense.

No dia 29 de junho de 2008, o Diário do Nordeste publicou uma matéria sobre a popularização de ícones naturais a partir do artesanato. Nosso Professor Altemar Muniz apresentou sua opinião sobre o assunto. Para ver a matéria na íntegra ver http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=550369

OPINIÃO DO ESPECIALISTA
Ícones criam vínculos de identificação


Para levar as pessoas a compreenderem a importância de um ícone natural na construção de suas identidades, vou citar um caso acontecido comigo. Numa noite fui pego de surpresa com um pedido irrecusável de meu filho, então com dois anos de idade: “Conta uma história para mim, papai”.

Percebi que não tinha em casa nenhum livro infantil. Comprei alguns livros. Dentre os pesquisados um me chamou a atenção. Intitulava-se “O Mistério da Galinha Choca”. O autor, Almir Mota, aproveitava o ícone natural de Quixadá para produzir uma ficção, onde a cidade foi acordada por um cacarejo de uma enorme galinha surgida de um grande ovo de pedra. Os habitantes, preocupados, construíram o Açude do Cedro. Depois do livro, para meu filho, Quixadá significava a terra da Galinha Choca e do Açude do Cedro. Desde então, pediu insistentemente para visitá-los.

Quando realizei seu desejo, levou o livro e comparou o desenho com a pedra original. Uma identificação que o seguirá para o resto de sua vida. Ali percebi como ícones ajudam e muito na criação de vínculos afetivos e de identificação. Neste sentido é que está a importância da educação patrimonial. A necessidade de fomentar uma consciência de que todos os bens de natureza material e imaterial, toda produção de ordem emocional e intelectual proporcionam o conhecimento do homem sobre si mesmo e sobre o mundo que o rodeia. Aproximando gerações e estreitando a nossa sociabilidade.

ALTEMAR DA COSTA MUNIZ *
altemarmuniz@yahoo.com.br
*Doutor em História Social


Encontro de História socializa experiências

Evento debate produções e experimentos em busca do aperfeiçoamento do conhecimento histórico

Quixadá. Começa hoje no Sertão Central o XI Encontro de História do Ceará. Historiadores, professores e acadêmicos de várias regiões do Estado estarão reunidos por toda a semana no campi da Faculdade de Educação Ciências e Letras do Sertão Central (Feclesc), em Quixadá. Na agenda, minicursos, mesas redondas, simpósios temáticos, conferências e palestras terão como foco principal a socialização de experiências e saberes dos profissionais que atuam em instituições de ensino e pesquisas, acervos públicos e particulares, associações e museus. As melhorias das condições de atuação, formação e reflexão sobre os aspectos teórico-metodológicos serão destacados. O evento prossegue até dia 5 de julho.

O encontro é promovido pela Associação Estadual dos Professores de História (Anpuh-Ce). Os organizadores estimam a participação de pelo menos 500 educadores e estudantes da área nos trabalhos até o próximo sábado.

Os participantes terão a oportunidade de fomentar o desenvolvimento do conhecimento histórico produzido no Ceará, tendo o Estado como objeto de investigação da maioria dos estudos apresentados. A “Historiografia da maçonaria no Ceará” será abordada pelo professor Marcos José Diniz Silva em um dos minicursos. A “Seca, cultura e movimentos sociais”, observados pela ótica do historiador Frederico de Castro Neves, complementa a programação dos seminários. Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos, Capistrano de Abreu, escravos e militares também diversificam as pautas.

Entretanto, neste ano, a Anphu-Ce, juntamente com a Faculdade anfitriã, resolveu provocar as agências de financiamento e a academia, principalmente no eixo Sul-Sudeste, questionando os critérios de classificação que organizam a produção histórica do País em produção internacional, nacional e regional.

Os órgãos não entendem como um trabalho produzido no Ceará tem relevância apenas local, mesmo quando expresso nos grandes veículos de mídia de São Paulo, enquanto no Estado do Rio de Janeiro, quando se refere à história de um empresário, cuja vida empresarial e política limitou-se àquele Estado, recebe destaque nacional e até internacional?

Apreciação

A provocação tem por objetivo apreciar os diferentes pontos de vista, respectivos às pesquisas feitas no Ceará, na Paraíba, em Pernambuco, Brasília, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, Estados representados no encontro. Além da conferência inicial, o tema será discutido nas mesas-redondas. Aliás, na conferência de abertura, às 20 horas desta segunda-feira, o professor e doutor em História, Antônio Clarindo Barbosa de Souza, representante da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), expõe o tema: “Afinal, o que é História Regional e Nacional no Brasil?”.

Os trabalhos serão coordenados pelos professores Altemar da Costa Muniz, Alenio Carlos Noronha Alencar, Isaide Bandeira Timbó e Evilário Barbosa de Oliveira, doutores e doutorandos em História. Representando o grupo, Altemar Muniz ainda destaca a variedade das temáticas.

Contato

Da preocupação com os movimentos sociais e de trabalhadores, passando pelo imaginário, cultura e biografias. Será uma oportunidade impar de levar à Quixadá e às cidades de Quixeramobim, Senador Pompeu, Milhã, Ocara, Itapiúna, Capistrano, Ibaretama, Choró e Banabuiú — cidades de onde provêm os alunos da Feclesc — o contato com a produção acadêmica de colegas estudantes e de professores de vários municípios cearenses e de outros Estados.

Os organizadores destacam o apoio e parcerias com a UFC, Uece, Urca, UVA e ainda a Prefeitura de Quixadá. Ressaltam o auxílio do Fundo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento e Tecnológico (Funcap) para a realização do evento.

ALEX PIMENTEL
Colaborador

Fonte: Diário do Nordeste

domingo, 29 de junho de 2008


A partir de hoje tem início o XI Encontro Estadual de História do Ceará. O evento será realizado na cidade de Quixadá. Serão cinco dias de Palestras, debates, mini-cusros, shows culturais, roteiros turísticos, lançamentos de livros e muitos mais. Sejam bem-vindos todos os professores, estudantes, conferencistas e ouvintes. Lembrando que diariamente o Blog será atualizado, trazendo o balanço
geral do que aconteceu no Encontro. Visite nosso Blog e deixe comentários, ou quem sabe se ver nas fotos. A Feclesc deseja um ótimo evento para todos!!!!!!!
Manifestação contra demolição de prédio centenário



















Alunos e professores da Feclesc/UECE fizeram um protesto no dia 24 de Abril de 2008 contra a demolição da Casa do Agente da Rffsa, prédio centenário e de grande valor histórico para a cidade. O prédio que não era tombado foi adquirido por um empresário e demolido para dar lugar a novas edificações. Os manifestantes traziam velas nas mãos e fizeram o funeral simbólico da velha construção.










































EXPOSIÇÃO DE ANTROPOLOGIA CULTURAL





















Os estudantes do semestre 2007.2 do curso de História da FECLESC, realizaram no dia 28 de maio de 2008, uma exposição de objetos antigos, no auditório Cego Aderaldo, como atividade prática da disciplina de Introdução à Antropologia. LP´s, vitrolas, roupas, câmeras fotográficas, serviram para uma análise da cultura do consumo no passado e no presente. Uma ótima iniciativa do Prof. Douglas Damaso e de seus alunos.