Nossa ex-professora substituta Lucélia Andrade, aproveitou a defesa de monografia de sua orientanda Elen Diany Rodrigues Mendes, para declarar seu amor à FECLESC . Aproveitamos para declarar também o nosso amor à sua pessoa. Veja a íntegra do discurso:
Um cumprimento especial à meus colegas e amigos, Noélia
Alves e Edmilson Jr. É sempre muito bom reencontrá-los, pois são pessoas pelas
quais nutro um grande carinho e uma admiração e respeito ainda maiores.
Hoje, a defesa da Ellen, é também muito significativa para mim. Significativa porque ela representa o fechamento de um ciclo. Com essa defesa, eu encerro minha história na FECLESC, ou pelo menos o primeiro capítulo dela.
Relembrando meus primeiros dias de FECLESC, foi em julho de 2009 que eu desembarquei aqui como professora substituta da área de História Geral. Hoje, passados já 3 anos, vejo o quanto a FECLESC me fez crescer, o quanto foi boa minha experiência aqui.
Tive muita sorte ao vir para a FECLESC. Tive a sorte de conhecer e conviver com colegas que admiro, tive a sorte de conhecer alunos maravilhosos, tive a sorte de ser escolhida como orientadora por alguns deles.
Quando eu aqui cheguei, vinha com o entusiasmo de quem acabava de sair de um mestrado. O entusiasmo de quem tinha sede de compartilhar conhecimentos. Eu tinha a esperança de fazer a diferença para alguns. Fazer a mesma diferença que alguns mestres fizeram na minha vida.
O primeiro desafio foi a Rok Sônia. Destemida, ela entregou em minhas mãos e sob minha orientação, seus anseios de pesquisa. Aceitando esse desafio, seguimos em frente cultivando uma relação de respeito e carinho mútuos, que nos ajudou muito nos percalços do caminho.
Lucas, Elcelane e Ellen vieram depois. Exatamente nessa ordem. Busquei dar-lhes as ferramentas, mas o caminho a seguir e como fazê-lo, tentei ao máximo, deixar a critério deles. Abracei cada um com o carinho de quem orienta para a vida, de quem quer ver o crescimento de cada um, sem impor minhas vontades ou caprichos.
No entanto, foi o capricho do nosso governador, com sua política de sucateamento do ensino superior, que se interpôs em nosso caminho. Meu contrato como substituta se encerrou, exatamente no meio da caminhada. Foi difícil levar adiante as orientações à distância. Foi difícil tentar acalmar o “meu quarteto”, sem a oportunidade de olhá-los nos olhos, pegar em suas mãos e dizer: “Vai dar tudo certo”.
Foi gratificante ver que mesmo com tantas dificuldades, o trabalho ia prosseguindo e crescendo. Rok Sônia defendeu poucos meses depois do encerramento do meu contrato. Praticamente um ano depois Lucas e Elcelane também fizeram suas defesas e ficou a Ellen. Creio eu, que mais angustiada ainda, pois devido a meus afazeres na FAFIDAM, era cada vez mais difícil manter um diálogo (ainda que virtual) mais assíduo. Foi assim, a distância, mas não com descuido, que nossa orientação continuou. Praticamente toda essa pesquisa foi feita assim. Ellen, certamente, pagou o maior preço, pelo fim do meu contrato.
Hoje, colocamos diante da banca o resultado desse difícil percurso. Mais do que uma vitória acadêmica, esse trabalho da Ellen representa para mim, e desconfio que para ela também, uma vitória da perseverança. Da teimosia, da vontade de fazer dar certo, mesmo com todas as adversidades.
Hoje, estamos aqui celebrando dois ritos de passagem. O meu, que encerro meu vínculo institucional com a FECLESC, embora o vínculo emocional permaneça para sempre, e o da Ellen, que ultrapassa esse desafio, para quem sabe, a exemplo dos outros três (Rok Sônia, Lucas e Elcelane) alçar vôos mais longos. Uma vez que, com imensa alegria, celebro orgulhosa a entrada dos meus meninos no mestrado. Primeiro a Rok Sônia, e agora, Lucas e Elcelane.
A mim, nesse momento, só resta agradecer. Agradecer aos amigos e colegas do colegiado de História da FECLESC, pelos muitos e bons momentos de convivência, e principalmente aos meus orientandos, que mesmo me conhecendo pouco quando me escolheram, colocaram em minhas mãos e sob minha orientação a realização de suas pesquisas, e por que não dizer dos seus sonhos.
E hoje em especial, quero agradecer a Ellen. Por sua escolha e paciência. Desculpa os dias de ausência, perdão pelas respostas de email que demoravam a chegar, pelos diálogos apressados. E principalmente, obrigada por me permitir aprender tanto. Obrigada por me dar a oportunidade de aprender com você e com suas mágicas doutoras do povo. A cada um de vocês, tenho certeza que dei menos do que recebi.
Para finalizar minha fala, que me parece já estar por demais prolongada, deixo vocês agora com a Ellen e com suas parteiras, que souberam enfrentar desafios e tecer suas tramas, oscilando entre o saber científico e o dom.
Hoje, a defesa da Ellen, é também muito significativa para mim. Significativa porque ela representa o fechamento de um ciclo. Com essa defesa, eu encerro minha história na FECLESC, ou pelo menos o primeiro capítulo dela.
Relembrando meus primeiros dias de FECLESC, foi em julho de 2009 que eu desembarquei aqui como professora substituta da área de História Geral. Hoje, passados já 3 anos, vejo o quanto a FECLESC me fez crescer, o quanto foi boa minha experiência aqui.
Tive muita sorte ao vir para a FECLESC. Tive a sorte de conhecer e conviver com colegas que admiro, tive a sorte de conhecer alunos maravilhosos, tive a sorte de ser escolhida como orientadora por alguns deles.
Quando eu aqui cheguei, vinha com o entusiasmo de quem acabava de sair de um mestrado. O entusiasmo de quem tinha sede de compartilhar conhecimentos. Eu tinha a esperança de fazer a diferença para alguns. Fazer a mesma diferença que alguns mestres fizeram na minha vida.
O primeiro desafio foi a Rok Sônia. Destemida, ela entregou em minhas mãos e sob minha orientação, seus anseios de pesquisa. Aceitando esse desafio, seguimos em frente cultivando uma relação de respeito e carinho mútuos, que nos ajudou muito nos percalços do caminho.
Lucas, Elcelane e Ellen vieram depois. Exatamente nessa ordem. Busquei dar-lhes as ferramentas, mas o caminho a seguir e como fazê-lo, tentei ao máximo, deixar a critério deles. Abracei cada um com o carinho de quem orienta para a vida, de quem quer ver o crescimento de cada um, sem impor minhas vontades ou caprichos.
No entanto, foi o capricho do nosso governador, com sua política de sucateamento do ensino superior, que se interpôs em nosso caminho. Meu contrato como substituta se encerrou, exatamente no meio da caminhada. Foi difícil levar adiante as orientações à distância. Foi difícil tentar acalmar o “meu quarteto”, sem a oportunidade de olhá-los nos olhos, pegar em suas mãos e dizer: “Vai dar tudo certo”.
Foi gratificante ver que mesmo com tantas dificuldades, o trabalho ia prosseguindo e crescendo. Rok Sônia defendeu poucos meses depois do encerramento do meu contrato. Praticamente um ano depois Lucas e Elcelane também fizeram suas defesas e ficou a Ellen. Creio eu, que mais angustiada ainda, pois devido a meus afazeres na FAFIDAM, era cada vez mais difícil manter um diálogo (ainda que virtual) mais assíduo. Foi assim, a distância, mas não com descuido, que nossa orientação continuou. Praticamente toda essa pesquisa foi feita assim. Ellen, certamente, pagou o maior preço, pelo fim do meu contrato.
Hoje, colocamos diante da banca o resultado desse difícil percurso. Mais do que uma vitória acadêmica, esse trabalho da Ellen representa para mim, e desconfio que para ela também, uma vitória da perseverança. Da teimosia, da vontade de fazer dar certo, mesmo com todas as adversidades.
Hoje, estamos aqui celebrando dois ritos de passagem. O meu, que encerro meu vínculo institucional com a FECLESC, embora o vínculo emocional permaneça para sempre, e o da Ellen, que ultrapassa esse desafio, para quem sabe, a exemplo dos outros três (Rok Sônia, Lucas e Elcelane) alçar vôos mais longos. Uma vez que, com imensa alegria, celebro orgulhosa a entrada dos meus meninos no mestrado. Primeiro a Rok Sônia, e agora, Lucas e Elcelane.
A mim, nesse momento, só resta agradecer. Agradecer aos amigos e colegas do colegiado de História da FECLESC, pelos muitos e bons momentos de convivência, e principalmente aos meus orientandos, que mesmo me conhecendo pouco quando me escolheram, colocaram em minhas mãos e sob minha orientação a realização de suas pesquisas, e por que não dizer dos seus sonhos.
E hoje em especial, quero agradecer a Ellen. Por sua escolha e paciência. Desculpa os dias de ausência, perdão pelas respostas de email que demoravam a chegar, pelos diálogos apressados. E principalmente, obrigada por me permitir aprender tanto. Obrigada por me dar a oportunidade de aprender com você e com suas mágicas doutoras do povo. A cada um de vocês, tenho certeza que dei menos do que recebi.
Para finalizar minha fala, que me parece já estar por demais prolongada, deixo vocês agora com a Ellen e com suas parteiras, que souberam enfrentar desafios e tecer suas tramas, oscilando entre o saber científico e o dom.
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